terça-feira, 5 de novembro de 2013

Grandes times de futebol da várzeaAutor(a): Mario Lopomo - Conheça esse autor
História publicada em 17/09/2007
Na várzea de São Paulo, tivemos grandes times de futebol. Lembro-me de ler na A Gazeta Esportiva, na coluna do No Mundo Futebol, amador escrita por Ângelo Lazari, Nessa coluna aparecia os grandes times do futebol da várzea. A zona norte tinha vários times bons. Na taça Ademar de barros em 1960, vários times da zona Norte, chegaram as quartas de final, que teve o América do Itaim como Campeão. Na zona norte tinha o, Maria Zélia, um time que tinha campo iluminado, um dos poucos campos da várzea que se podia jogar a noite.
O leite Vigor também se destacava, se minha memória não estiver falhando, o campo era perto da via Dutra.
Também o Silvicultura que tinha seu campo no Horto Florestal. Na zona Oeste, me, lembro do Café do Ponto, em que o campo era na estrada da Boiada, (hoje Diógenes Ribeiro de Lima).
Na zona Sul, vários times se emparelhavam em termos de times competitivos, pois uma área muito grande em terrenos de propriedade dos IAPS (IAPI, IAPC, IAPETCH, IAPB), todos depois incorporados ao INPS (hoje INSS), e também ao lado terrenos de propriedade da Ligth And Power, dava para se fazer muitos campos de futebol.
Por ali tinha o Marechal Floriano, Canto do Rio, Marítimo, Esplanada, Grêmio Floriano, América do Itaim e América da Vila Olímpia.
Em 1954 veio da Bela Vista o Grêmio Itororó, que aproveitou uma parte dos terrenos para fazer seu campo, numa área que era desprezada por muitos clubes, por ser um terreno arenoso, devido às dragas da Ligth, que a tirar detritos do Rio Pinheiros jogava naquele terreno de sua propriedade, ficando a areia em primeiro plano.
A grama crescia só pelas beiradas do campo. Mas teve uma coisa muito bonita por parte dos “bexiguentos”. Em toda volta do gramado foram plantados pés de eucaliptos, a uma distancia de dois metros. Anos mais tarde os eucaliptos tinham trinta metros, de altura, o que dava uma boa sombra, principalmente nos dias de verão. No início dos anos 1980, veio um tal Clube do Me, que tomou conta de um belo pedaço, ao lado do circuito das bicicletas, explorado pela indústria de bicicletas Monark. Passou–se a existir um feudalismo, que tomou conta de todo aquele pedaço para explorar bares, estacionamento, e colocação de Outdoors. Cometeram também um crime de ordem ambiental, derrubando todos os Eucaliptos.
Uma pena, porque hoje o chamado Parque do Povo, na Avenida Cidade Jardim, próximo à ponte Roberto Zucollo (que já foi ponte Cidade Jardim) teria dezenas de árvores cinqüentenárias.
A Vila Olímpia também colaborou muito para o engrandecimento do futebol da Zona Sul, com o Flamengo, a Portuguesa e o Juventus. Não podemos nos esquecer do Palmeirinha de Santo Amaro, que disputou a final do campeonato varzeano de 1962, time que jogava José Maria Marin, um bom meia-esquerda.
A zona Leste tinha vários times de grande potencial. O Sampaio Moreira, Palestra da Mooca, Apea do Brás. Esses times jogavam muito no campo dos adversários, e levavam muita torcida além dos 22 jogadores do primeiro e segundo quadro. Num jogo que fiz contra o Apea do Brás, os seus torcedores ficavam atrás do gol que eu defendia. Era uma gritaria enorme que eles faziam, o que tirava minha concentração. O Apea era superior ao meu time, enquanto deu, consegui segurar o zero a zero. Mas quando eles marcaram o primeiro gol os torcedores adversários invadiram o campo e chegaram a subir em minhas costas. O que paralisou o jogo por instantes para que eu recebesse massagens.
Tentamos jogar contra o Sampaio Moreira, em 1962, mas a diretoria do time da zona Leste não aceitou, devido à indisciplina, não só dos jogadores como da torcida que ia em grande numero fazendo misérias, quebrando tudo o que viesse pela frente. O que a diretoria propôs à do Flamengo da Vila Olímpia foi jogar no campo do Sampaio, que ficava no bairro do Tatuapé. O tempo foi passando e os terrenos foram minguando, os times de futebol acabando, e com ele o grande celeiro de craques. Hoje vivemos de escolinhas de futebol com campo reduzido, no tal de Futebol Society. Campo de areia. Coisa horrorosa. Eu vivi o grande futebol. Jogando por 15 anos e assistindo por mais de vinte. Vi Pelé desde que começou. Querem Mais?

e-mail do autor: mlopomo@uol.com.br

Futebol de várzea é vitrine para jogadores que buscam vaga no exterior

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REGIANE TEIXEIRA
DE SÃO PAULO
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A palavra várzea sempre significou uma grande extensão de terra plana. Como gíria, indica algo pejorativamente amador. Mas os chamados terrões têm sido disputados por centenas de equipes de futebol da cidade e passaram a servir de palco para concorridos campeonatos.
Os times amadores funcionam como vitrine para atletas em busca de uma chance em clubes profissionais menores no Brasil e no exterior. No Turma do Baffô, do Jardim Clímax, zona sul, a maioria dos atletas recebe dinheiro para jogar.

Várzea paulistana

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Olga Lysloff/Folhapress
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Moradores da Vila Formosa, região sul, se organizam para ver jogo do Noroeste
Essa é uma característica dos times que chegam quase a se profissionalizar para estar na Copa Kaiser. Maior campeonato do estilo, hoje possui duas divisões com 192 times cada uma. Quatro anos atrás, era apenas uma divisão com 208 times.
Com a final da 15ª edição marcada para o dia 18 de novembro, o evento completará 675 jogos entre 32 equipes da zona norte, 32 da zona sul, 96 da zona leste e 32 da zona oeste. As partidas foram disputadas em 33 campos, sendo 23 de terra batida, nove de grama sintética e apenas um oficial.
Até agora, só uma equipe conquistou a taça duas vezes, o Boa Esperança de São Mateus, da zona leste. Em 2011, o Baffô chegou à final e gastou R$ 45 mil no campeonato, valor que inclui de pagamento de jogadores a churrascos de comemoração. Neste ano, apesar de ter 80% do time renovado, o Baffô disputa novamente o título.
Apesar do investimento de alguns times em "salários", que vão de R$ 100 a R$ 300 para jogador por partida, a Copa Kaiser não tem premiação em dinheiro. Mesmo assim, muitos fazem questão de participar. "Se um time não jogou [a Copa Kaiser], não é ninguém", diz Claudinei Rosa, 43, o Cláudio, presidente do Baffô.
Para os jogadores com aspirações profissionais, a várzea é uma atividade rentável enquanto não surgem bons contratos. O atacante Fabinho, 27, jogou sua última partida no mês passado com a camisa dez do Noroeste, na semifinal da Copa Kaiser. No mesmo dia, embarcou para a Índia, para atuar no Brothers Union.
Não é a primeira vez que ele joga lá fora: já fez parte de times do Vietnã e da Turquia. "Na várzea, a gente joga por amor, no futebol profissional tem a questão financeira", diz ele, que nasceu na Vila Formosa, zona leste.
O caminho contrário também é recorrente, caso do meia-atacante Nenê, 26, do Baffô. Após atuar em times profissionais da capital e do Qatar, voltou para a várzea em 2011. "É uma oportunidade de ser visto", afirma ele, que trabalha como vendedor.
Olga Lysloff/Folhapress
Time Autônomos Futebol Clube joga em campo de terra na Lapa (zona oeste de São Paulo)
Time Autônomos Futebol Clube joga em campo de terra na Lapa (zona oeste de São Paulo)
BAIRRISMO
O Esporte Clube Noroeste, fundado em 1974 na Vila Formosa, é um dos poucos que monta a equipe com jogadores do bairro. Também tem como chamariz três torcidas organizadas.
O envolvimento da comunidade com o time chamou a atenção do francês Sthepane Darmani, 38, que há mais de um mês acompanha o Noroeste para um documentário. "Essa é a raiz do futebol no Brasil e os estrangeiros vão se interessar por esse assunto com a proximidade da Copa."
Nas finais dos campeonatos, até os torcedores de outros times aparecem para investigar os adversários. O metalúrgico Maurício Pereira dos Santos, 44, é torcedor do Ajax (homônimo do time holandês), da Vila Rica, zona leste, mas foi acompanhar a semifinal entre o Turma do Baffô e o Noroeste, no dia 20. O também corintiano queria saber o que seu time vai enfrentar caso chegue à final, no dia 18.
No mesmo dia, Valdir Bezerra, 61, o Boca, era outro que acompanhava a partida. Palmeirense, ele ainda é torcedor do Leões da Geolândia, da Vila Medeiros, e do Juventus da Liberdade. "Gosto de ir a jogo que tem torcida", diz, mostrando as tatuagens que tem dos dois times de coração da várzea. Já na torcida do Turma do Baffô, o eletricista Betinho da Silva, 53, dá bronca nos jogadores. Ele afirma dar R$ 150 por jogo para ajudar o time.
FALTA DE ESPAÇO
Apesar dos 286 campos públicos, os chamados Clubes da Comunidade (CDCs), falta espaço para os amadores. A sede do Juventus da Liberdade, por exemplo, fica na Baixada do Glicério, região central, mas o time percorre 12 km para jogar na Vila Maria, zona norte. "Tentamos jogar na Aclimação, mas é muita burocracia", diz Jorlando Messias, 42, presidente da equipe.
Segundo o antropólogo Enrico Spaggiari, do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa sobre Futebol e Modalidades Lúdicas da USP, a escassez de campos ocorre mais na região central. "Vários foram desativados por conta de especulação imobiliária ou ocupações de moradia", diz ele, que deve finalizar em 2013 um levantamento com os campos de várzea da cidade.
Na ausência de campo ou de tempo, em muitas equipes os jogadores encontram-se só nos campeonatos. Na falta de dinheiro, Cláudio, do Baffô, por exemplo, bate na porta de comércios da vizinhança para arrecadar verba para o time. "Gasto R$ 2.000 por jogo, pagando cerca de R$ 50 a R$ 100 para cada jogador", diz ele. "A gente só toma prejuízo, mas se apega."
A organização da várzea, no entanto, não agrada a todo boleiro. Para o geógrafo Danilo Cajazeira, 30, que fez em 2009 o estudo "Geografia(s) do Futebol Contemporâneo em São Paulo", os campeonatos criam uma "elitização". "Esse evento [Copa Kaiser] é um outro nível dentro da várzea. É uma estratificação." Em 2006, ele fundou o Autônomos Futebol Clube, que começou como um time de society. Um ano depois, migrou para a várzea.
Em 2010, o time foi para a Europa participar da Copa do Mundo Alternativa e ver como funciona a modalidade lá fora. "Há muitos campos públicos que ficam abertos, não têm cobrança e a qualidade é muito maior."
Neste ano, a Secretaria de Esporte, Lazer e Recreação investiu R$ 60 milhões em infraestrutura de 17 Clubes-Escolas e 85 CDCs. Para Cajazeira, trata-se de vitrine para a Copa de 2014. "A prefeitura quer embelezar a cidade, mas isso encarece a manutenção."
Como em São Paulo os campos públicos são administrados por clubes ou pessoas do bairro, os preços são definidos pelos CDCs, diz a secretaria.
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ONDE JOGAR
CDC Caldeirão do Iporanga
Campo de 68 m x 70 m, com grama sintética e iluminação. São R$ 100 pelo uso de 1h30min.
R. Gregório Torres, 540, Jardim Iporanga, região sul, tel. 97758-9744. Seg. a sex.: 18h às 22h. Sáb.: 19h às 23h.
CDC Jardim Noemia
Tem 108 m x 66 m, grama sintética e iluminação. São R$ 40 pelo uso de 1h30min durante a semana. Mensalistas pagam R$ 200.
R. Francisco Antônio Meira, 447, Jardim Maia, região leste, tel. 2156-5455. Ter. e qua.: 19h às 22h. Qui. e sex.: 19h às 22h30. Sáb.: 9h às 19h. Dom.: 8h30 às 16h.
CDC Maria Felizarda
Área de 92 m x 65 m, com grama sintética e vestiário. Uma hora de jogo custa R$ 1.000.
Av. Salim Antônio Curiati, 225, Jurubatuba, região sul, tel. 5631-7405. Seg. a sex.: 19h30 às 22h30.
CDC Vila Anhanguera
Tem 93 m x 67,5 m, com grama sintética e iluminação. Custa R$ 800 mensais (1h30min uma vez durante a semana).
R. Marcelino Zonta, 316, Santo Amaro, região sul, tel. 2366-6026. Seg. a sex.: 19h às 22h. Sáb. e dom.: 8h às 20h.
Estádio Municipal Jack Marin
Campo de 94 m x 64 m com grama sintética. São R$ 70,30 por uma hora durante o dia e R$ 105,45, por uma hora à noite.
R. Muniz de Sousa, 1.119, Aclimação, região central, tel. 3271-0932. Seg. a sex.: 8h às 17h.
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PRÓXIMOS JOGOS
Segunda semifinal - Copa Kaiser
Ajax (Vila Rica) x Juventus da Liberdade
Hoje (4), às 13h30.
Arena Kaiser. Av. Marquês de São Vicente, 2.477, Água Branca, região oeste. Entrada gratuita.
Final - Copa Kaiser
Turma do Baffô (Jardim Clímax) x Vencedor da segunda semifinal
Dia 18, horário não definido.
Estádio do Pacaembu. Pça. Charles Muller, s/ nº, Pacaembu, região oeste. Entrada gratuita.

domingo, 3 de novembro de 2013

 
AS PRIMEIRAS EQUIPES
 Uma das primeiras agremiações surgidas no Tatuapé foi a Associação Atlética Guarany, no ano de 1913. Anos mais tarde, em 1925, surgiria o Vila Paris e, em 1926, o Destemido Futebol Clube. Em 1928 era fundado Clube Atlético Carrão. Em 1929 seriam fundados dois dos seus maiores clubes: o Vila Primavera FC e o Esporte Clube Sampaio Moreira. Em 1938 começaria sua trajetória de grandes conquistas o Turunas Tietê. Em 1939 marcava presença o Grêmio Urca, uma das suas mais tradicionais agremiações. De meados da década de 30 até os anos 80, mais de uma centena de clubes foram fundados na região.
Uma grande quantidade de campos de futebol se espalhava entre a via férrea e a Avenida Celso Garcia, em área limitada entre as ruas Tuiuti e Vilela. Pertenciam a alguns dos clubes relacionados: Guarani, Tinturaria Brasileira, Grêmio Urca, Tuiuti, União Tatuapé, Tupi e Destemido. O Guarani, um dos clubes mais velhos do bairro, mais tarde passou a ocupar um terreno no final da rua São Jorge, às margens do rio Tietê. Com a compra da área pelo SC Corinthians Paulista, em 1940, ficou sem local para patrocinar seus encontros. O Destemido também perdeu seu campo na área acima citada e passou a jogar em campo da Rua São Jorge. O Vila Primavera apresentava-se em seu campo no final da Rua Maria Eugênia. O Duque de Caxias efetuava suas partidas na Rua Felipe Camarão, no local onde hoje se acha instalado o EESG Oswaldo Catalano. Alguns eram mais afortunados, pois sendo clubes formados dentro das indústrias dispunham de campo, sede e vestiários instalados dentro dos terrenos das próprias empresas. O Tinturaria Fernandes, o Tabacow e o Guilherme Giorgi exemplificam bem este caso.
Outros clubes tinham suas praças esportivas do lado de cima da ferrovia. O Sampaio Moreira atuava entre as ruas Airi e Itapura, no local da atual EMPG Jackson Figueiredo. Mais tarde passou a atuar em terreno onde posteriormente foi instalado o Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, entre as ruas Apucarana e Monte Serrat. Nesse local seu chamado Misto faz suas apresentações até os dias atuais. As pelejas do Azevedo Soares eram realizadas primeiro na propriedade da família Azevedo Soares e posteriormente em terreno da Rua Euclides Pacheco. O 1º de Maio, o 25 de Janeiro e o 19 de Maio sempre estiveram nas proximidades da Rua Emília Marengo. O Vila Paris se apresentava no final da Rua Tuiuti (parte alta) e o Rio Verde onde hoje se acha a Praça Heitor Levy. O Cruzmaltino fazia suas exibições em terreno da Rua do Ouro (atual Pe. Estevão Pernet), entre as ruas Airi e Itapura.
Pelo exposto é fácil deduzir que o Tatuapé e as regiões adjacentes possuíam campos de futebol varzeano em todos os seus pontos. As atividades tipicamente rurais e a grande quantidade de terrenos baldios existentes eram um convite natural a instalação daqueles. Nem mesmo o advento da fase industrial, de 1930 até o final da década de 70, fez diminuir a criação de agremiações e a adequação de terrenos para a prática do popular esporte. Só a partir de meados da década de 70, com o aumento da densidade demográfica e a construção de dezenas de prédios de apartamentos, os campos foram lentamente desaparecendo. O afastamento das inúmeras indústrias que existiam na região, cujos terrenos poderiam servir para a instalação de novas praças esportivas, objetivavam aquela mesma finalidade, qual seja a expansão imobiliária. Muitas dessas entidades ainda existem, mas suas sedes são de dimensões diminutas. No máximo possuem espaço para quadra de futebol de salão, quadra para bocha, uma sala de jogos, secretária e lanchonete. Os clubes remanescentes, que lutam heroicamente para manter-se, na falta dos antigos campos varzeanos, desenvolvem suas atividades nos poucos centros esportivos distritais da Zona Leste.
Relação dos clubes que atuaram ou ainda atuam na região:
 1 – Águias da Manchester
2 – Águia Branca
3 – Águia Negra
4 – Ajax
5 – Aliança
6 – Aliança Portuguesa
7 – Albion
8 – Amor e Glória
9 – Aricanduva
10 – Arouca (V. Sta. Isabel)
11 – Assorianos (V. Formosa)
12 – Asta
13 – Atlas
14 – Atlético do Parque
15 – Atlético Paulista (Carrão)
16 – Auri Verde (V. Formosa)
17 – Azevedo Soares
18 – Bahia
19 – Barão Clube
20 – Bandeirantes do Parque
21 – Bangu
22 – Beira Rio
23 – Benfica do Carrão
24 – Bento Gonçalves
25 – Berimbau
26 – Bohemia de Vila Carrão
27 – Bom Sucesso
28 – Botafogo
29 – Bragança
30 – Brasão São Paulo
31 – Brasil do Carrão
32 – Brasilzinho
33 – Califórnia
34 – Canarinhos do Parque
35 – Canto do Rio (Carrão)
36 – Cantagalo
37 – Caramuru
38 – Carrão
39 – Cartola Clube
40 – Caveira de Prata
41 – Chocolates Campestre
42 – Colégio Fernão Dias
43 – Concórdia
44 – Congr. Mariana Bom Parto
45 – Congr. Mariana Cristo Rei
46 – Congr. Mariana S. J. Batista
47 – Construções Dioro
48 – Corinthians do Aricanduva
49 – Corinthians do Carrão
50 – Corinthians de Santa Isabel
51 – Cruzeiro do Carrão
52 – Cruzeiro do Ituzaingó
53 – Cruzeiro do Sul
54 – Cruz Credo
55 – Cruz de Malta do Carrão
56 – Cruzmaltino (Vl. G. Cardim)
57 – Cruzmaltino (Vila Zilda)
58 – Destemido
59 – 19 de Maio
60 – Dínamo da Guaiaúna
61 – Duque de Caxias
62 – Dragão do Tatuapé
63 – El Tigre
64 – Estrela D’Alva
65 – Estrela da Manchester
66 – Estrela de Prata
67 – Estrela São Jorge
68 – Estrela de Vila Formosa
69 – Estudantes
70 – Everest
71 – Excelsior do Carrão
72 – Extra Brasil da Manchester
73 – Fibrayon
74 – Fla-Flu
75 – Flamengo
76 – Flamengo (V. Formosa)
77 – Flor do Corinthians
78 – Flor do Marengo
79 – Flor da Vila Formosa
80 – Florença
81 – Floresta
82 – Fluminense do Maranhão
83 – Foguinho
84 – Funceet Esporte Clube
85 – Grêmio Atlético Tuiuti
86 – Grêmio Esp. Americano
87 – Grêmio Esp. Comercial de Vila Santo Estevão
88 – Grêmio Fluminense
89 – Grêmio Ivai
90 – Grêmio Justiça Tatuapé
91 – Grêmio Madureira
92 – Grêmio Mãe do Céu
93 – Grêmio Moc. Bandeirantes
94 – Grêmio Maranhense
95 – Grêmio Paulistano
96 – Grêmio do Porto
97 – Grêmio Recr. Adamastor
98 – Grêmio Recreativo Alex
99 – Grêmio Recr. Bolinha
100 – Gremio Recr. Colméia
101 – Grêmio Relâmpago
102 – Grêmio Santista
103 – Grêmio Sul Americano
104 – Grêmio Tabacow
105 – Grêmio Urca
106 – Guilherme Giorgi
107 – Guaiaúna
108 – Guará
109 – Guaraciaba
110 – Guarani
111 – Guarani de Vila Formosa
112 – Hemisfério da V. Formosa
113 – Heróis da Manchester
114 – Honório Maia
115 – Iara
116 – Indaiá
117 – Independente V. Formosa
118 – Ipiranga do Tatuapé
119 – Jardim Têxtil
120 – Juventus do Tatuapé
121 – Leão do Norte
122 – Leste
123 – Lestinho
124 – Liberdade do Tatuapé
125 – Luzitano de Vl. G. Cardim
126 – Luzo Brasileiro
127 – Luzo Paulista
128 – Macalé
129 – Maracanã
130 – Mariano de Souza
131 – Marília
132 – Milionários
133 – Minas Brasil
134 – Miolo
135 – Monjubá
136 – Monte Belo
137 – Monte Castelo
138 – Montes Claros V. Formosa
139 – Mookem
140 – Nacional
141 – Não Adianta Chorar
142 – Nelinho
143 – Noroeste de Vila Carrão
144 – Noroeste de Vila Formosa
145 – Olaria de Vila Formosa
146 – XI Garotos do Tatuapé
147 – XI Garotos de V. Formosa
148 – XI Guerreirinhos
149 – XI Paulistas
150 – Ordem e Progresso
151 – Ouro Verde
152 – Palmeiras do Carrão
153 – Paraguassú
154 – Paula Souza
155 – Paulista do Tatuapé
156 – Paulista de Vila Carrão
157 – Paulistinha de V. Formosa
158 – Peixe FC de Vila Formosa
159 – Penha Diesel Manchester
160 – Pindorama
161 – Platina Azevedo
162 – Ponta Porã
163 – Ponte Preta do Carrão
164 – Porcelite
165 – Portuguesa do Carrão
166 – Portuguesa do Tatuapé
167 – Posto da Fé
168 – 1º de Maio
169 – 1º de Outubro
170 – Progressinho
171 – XV da Manchester
172 – Rádio de Vila Formosa
173 – Raízes
174 – Real Portuguesa
175 – Recorde
176 – Redenção
177 – Regente Feijó
178 – Relâmpago
179 – Ressaca
180 – Rio Verde
181 – River Plate
182 – Rosário
183 – Sabrati
184 – Salada
185 – Sampaio Moreira
186 – Santa Lúcia
187 – Santa Maria
188 – Santo Antonio
189 – Santo do Carrão
190 – Santo Estevão
191 – Santos da Vila Diva
192 – Santos da Vila Formosa
193 – São José do Maranhão
194 – São Luis
195 – São Paulo Varzeano
196 – Saudade
197 – Scorpions
198 – Se Perder Nóis Não Liga
199 – Sergipe
200 – Serraria Santa Rosa
201 – 7 de Setembro
202 – Siam Brasselva
203 – Silveira
204 – Sílvio Romero
205 – Só Caixa
206 – Sol de América
207 – Stif
208 – Taquaritinga
209 – Tecelagem Galux
210 – Textília Clube
211 – Tinturaria Brasileira
212 – Tinturaria Fernandes
213 – Tinturaria Paulistana
214 – Tiradentes
215 – Toledo Barbosa
216 – Torino
217 – Tricolor da Vila Paris
218 – Triunfo
219 – Trípolo de Vila Formosa
220 – Tupi
221 – Turunas Tietê
222 – Uberlândia
223 – Uirapuru
224 – União Portuguesa
225 – União da 5ª Parada
226 – União de Vila Eutália
227 – União de Vila Formosa
228 – União Gloriense
229 – União Tatuapé
230 – União de Velhos Amigos
231 – Unidos de Vila Carrão
232 – Unidos de V. Sto. Estevão
233 – Unimacro
234 – Vai Quem Quer do Carrão
235 – Vanguardeiros
236 – Vasco da Gama
237 – Vasco São Jorge
238 – Vasp
239 – Verde Áurea (V. Formosa)
240 – Viação São Paulo
241 – Vila Azevedo
242 – Vila Brasil
243 – Vila Mafra
244 – Vila Paris
245 – Vila Primavera
246 – Vila S. Estevão Grêmio Esp.
247 – Vila São Pedro
248 – Vila Zilda
249 – Vilela
250 – 25 de Janeiro
251 – Zero Futebol Clube
FONTE:  GAZETA VIRTUAL
 Tatuapé – termo  TUPI que significa “caminho do tatu” ou “caminho curto” é um distrito situado na  Zona Sudeste da Cidade de São Paulo-SP.

 5 Responses to “O FUTEBOL NO TATUAPÉ”

  1. Obrigado Rodrigo. Agora, o próximo passo é ir a caça dos escudos e das histórias desses timew.
    Grande abraço!
  2. Parabéns Toninho!!!!
    Artigo Fantástico…
  3. Com toda a certeza!
    Com isso o filme continua: “Toninho Indiana Jones Sereno em busca dos escudos Perdidos”! rsrs
    Um grande abraço
  4. Já pensou?! Na verdade sobrariam 11 times que iriam disputar o acesso à 12ª Divisão. Cairiam 4 e subiriam 4 times anualmente.
    Ou então os campeonatos poderiam ser divididos por Vilas. Por exemplo: Vila Formosa, Vila Carrão, Água Rasa, Manchester e assim por diante.
    Os campeões de cada vila disputariam um campeonato paralelo (tipo Copa do Brasil).
    O campeão desse torneio disputaria um outro campeonato onde participariam os campeões de cada Zona.
    Realmente é o País do Futebol.
    Mas como isso é utopia, vamos fazer a nossa parte e procurar resgatar o máximo que pudermos de escudos e histórias desses times. É a nossa contribuição com a Memória do futebol varzeano.
    Abraços
  5. E aeeee Toninho! Rsrs
    Com 251 times, poderíamos montar 12 divisões com 20 equipes cada e ainda sobrariam 10! rss
    Muito bom!!
    Abração!!